Guilherme, Paulão e Melissa (Esposa do Ralph)
Assim como com a origem do Projeto, é difícil estipular uma data para o nascimento da banda Keves.
As primeiras idéias datam de julho/agosto de 2005, mas talvez sempre tenham existido. O Guilherme (Gui) e o Paulo Renato (Paulão) fizeram parte de uma banda no fim dos anos 90 (isso mesmo, anos 90!). Depois Ralph e Guilherme tiveram uma outra banda até o começo de 2005, da qual o Paulão sempre foi um entusiasta e co-autor de algumas canções. O Paulo Mathedi (Paulo), por sua vez, sempre deu muito apoio e suporte para ambas as bandas. Além disso, todos sempre estiveram juntos em diversos momentos do grupo de louvor da igreja desde 1995, 1996 (é isso mesmo!). Olhando hoje parece natural que os quatro se reunissem em mais uma aventura musical de adoração.
Bom, mas voltamos a agosto de 2005. O Guilherme e o Paulão começaram a conversar sobre um novo projeto em que não houvesse a obrigação de fazer músicas, de ensaiar, de fazer shows. Algo que pudesse fluir sem cobranças, sem compromissos formais ou de estilo e que ainda assim canalizasse sua vocação adoradora. De início esse projeto se chamaria Selah, que no hebraico significa intervalo e segundo um dicionário bíblico, também elevação.
Ralph
As conversas e primeiras composições caminharam em segredo até o fim daquele ano, quando em conversas de reaproximação o Ralph deixou claro que gostaria de participar de qualquer “barulho” com o Gui novamente. O Paulão e o Gui então comentaram do Selah, da idéia “relax” do projeto, de deixar as coisas fluírem e acontecerem sem cobranças e da vontade de não deixar tudo se tornar em uma grande obrigação. O Ralph de imediato aprovou a idéia e mergulhou de cabeça no projeto, apresentando dezenas de composições e idéias melódicas para utilizarmos. Havia então três vocalistas/compositores, baixista, baterista, mas nenhum guitarrista de ofício.
Os três começaram a orar porque não bastava um guitarrista. Tinha de ser amigo e ter seriedade com as coisas de Deus, afinal era um projeto de adoração. Sem se comunicar sobre isto, em março de 2006 os três comentaram que tinham o nome do Paulo Mathedi no coração, revelando que Deus estava por trás daquela “escolha”. Mas será que o Paulo iria querer?
Paulo Mathedi
Mais oração e então o convite ao Paulo. Foi apresentada a filosofia da “banda”, os objetivos de adoração livre, a idéia de não haver pressão ou limites, e isso lhe agradou também. Após alguns dias de reflexão e oração ele concordou em ingressar nesta idéia e o Selah estava formado. A verdade é que essa estrutura flexível se encaixava perfeitamente no ritmo de vida que os quatro estavam levando, com famílias, muito trabalho, estudo e envolvimento com ministérios da igreja. Permitia que todos deixassem fluir suas vocações adoradoras sem comprometer nenhum outro compromisso. Seria uma banda que não é banda, sem ensaios e shows puxados, sem muita exposição.
As influências não poderiam ser mais diversas: o Paulo trazia consigo uma imensa bagagem de rock bem clássico; o Ralph de metal, punk e new metal; o Paulão de rock oitenta/noventa, funky e soul, e o Gui de punk e hardcore melódico e de rock mais pop também. E todos com muita influência de louvor.
Começaram então algumas reuniões na casa/studio do Paulo, aproveitando a onda de composições do Ralph. Em alguns meses já havia algumas músicas, como Quero te ver, Seu lugar e Não Pare tomaram forma e estavam basicamente arranjadas. Os sons variavam entre louvor, rock’n’roll, e uma boa levada alternativa. Começaram as primeiras gravações e divulgação para os amigos, que como bons amigos receberam bem os sons.
Em meados de 2007, porém, o Selah descobriu que já havia um trio cristão americano homônimo. Era preciso um novo nome para entrar na web. Conversas, oração e sugestões levaram a banda ao nome Yesôd, sugerido por um pastor amigo. Yesôd, embora não tão sonoro, significaria restauração no hebraico, o que agradou a todos. Estava definido: Selah agora era Yesôd.
Agora como YeSôd o grupo parecia estar mais empolgado, renovado. Trabalhou nas gravações de bateria, novos arranjos de guitarra, e as músicas ficaram ainda mais pesadas. Novas idéias de composições, novos testes, novas gravações, e o trabalho se focaram em músicas como Restauração, Projeto X, Correr contra o Tempo e Agnóstico. Além destas, várias outras idéias e embriões de novas músicas foram criados e preparados.
Dentro da filosofia “homeopática” do grupo as canções foram evoluindo, bem como a experiência e técnica de gravação do Paulo e dos demais. Também surgiu o desejo de um site para divulgar as musicas para os amigos e colegas.
Nesse período o Yesôd também começou a tomar a forma do que hoje é o Projeto K. Foram inúmeras reuniões planejando, estruturando, sonhando com o que seria o projeto e em como seria possível ajudar outras bandas. Essas idéias trouxeram mais maturidade e união para o grupo. Também trouxeram outros frutos: durante todo o ano de 2008 o grupo pensou em idéias de logotipo, de website, divulgação e em como abençoar o máximo de pessoas possível, sem perder a idéia original do grupo. Nesse desenvolvimento alguns amigos foram fundamentais.
No final de 2008 mais uma mudança: o grupo descobriu uma banda com visíveis fundamentos esotéricos de nome Yesôd, que embora não muito conhecida poderia trazer uma associação indesejada pelos princípios antagônicos ao do projeto. Começando do zero, novamente, o grupo se colocou em oração para um novo nome.
Em resposta à necessidade e às orações, o Ralph sugeriu alguns nomes, dos quais Keves (pronúncia-se Kêvés) se destacou. Keves, do hebraico ovelha, veio de encontro com a idéia do grupo trazendo uma mensagem bíblica muito profunda que abençoou o coração do quarteto e acabou sendo a escolhida.
O melhor de tudo! Uma pesquisa mostrou que não haveriam problemas como nome Keves no que diz respeito a outras bandas ou projetos! O nome estava perfeito para a banda, e veio influenciar na escolha do nome do projeto também, com K de Keves.
No momento o Keves está trabalhando no fechamento de seu álbum de estréia com a pegada mais Rock e pesada que as músicas tomaram, e já planejando um próximo conjunto de músicas com uma levada mais moderna, mais próxima do louvor, mas sem perder as influencias e, sobretudo a mensagem do Amor de Cristo pela humanidade.
